Antes focada exclusivamente na administração de recursos da Península, holding de investimentos do empresário Abilio Diniz, a gestora O3 Capital completou seis meses desde que abriu seu fundo multimercado com foco em investimentos globais para gerir recursos de terceiros.
No primeiro semestre de vida, o O3 Retorno Global Qualificado e o O3 Retorno Global (o primeiro acessível apenas para investidores com valor igual ou superior a R$ 1 milhão), disponíveis na plataforma do BTG Pactual digital, geraram um retorno até junho de 3,31% e 3,01%, respectivamente, o que representa um desempenho 261% e 237%, nesta ordem, superior ao CDI no mesmo período.
Para dar o pontapé inicial, a asset começou sua trajetória com R$ 1,5 bilhão da família Diniz, com um lockup de três anos.
“Hoje, a estratégia é exatamente a mesma que tocamos nos últimos sete anos”, afirma Daniel Mathias, CIO da O3 Capital, em entrevista ao B.Side Insights. “Nossa filosofia de investimento é ser global. E ser global é ir em busca das melhores oportunidades.”
Atualmente, a O3 investe nos Estados Unidos, na Europa, na Ásia (principalmente China) e no Brasil. A China, inclusive, é um dos principais focos de atenção para o futuro, com Mathias estimando que o país ganhará ainda mais espaço nos próximos 5 a 10 anos. “Mesmo que você não tenha alocação lá, tem que conhecer muito bem a China”, diz o CIO.
Mathias ainda explica que não gosta do modelo de ‘caixinhas’, porque limita a gestão do fundo. Sendo assim, na O3 não há books específicos para equities, moedas ou juros, por exemplo.
A equipe da O3 Capital é formada por 19 pessoas. Além de Daniel Mathias como CIO, a casa ainda conta com outros seis portfolio managers (Gustavo Tarifa e Marcelo Amaral, na 03 desde 2014, Ricardo Maeji, ex-Itaú Asset, Bernardo Brega, ex-JGP, Diogo Duarte, ex-Polo Capital e Santander Asset, e Noman Khan, ex-Verde Asset), cinco analistas e sete pessoas da parte de risco e back office.
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