Na contramão de Nova York, o Ibovespa deu fim à sequência positiva de três sessões seguidas e registrou queda de 0,87%, aos 125.052,78 pontos, sendo pressionado pelo desempenho ruim das blue chips. Somado a isso, o maior risco político e a inflação em níveis elevados seguem retirando apetite a risco dos investidores no mercado local. Na semana, o índice acumulou perda de 0,72%.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 renovando recordes históricos de fechamento, deixando as preocupações em relação ao ritmo da retomada econômica em segundo plano. A temporada de balanços também segue no foco dos investidores, com fortes ganhos para os papéis de tecnologia. Na próxima semana, Facebook, Alphabet (dona do Google), Apple, Microsoft e Amazon reportam seus resultados.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou leve baixa de 0,05%, cotado a R$ 5,2105, com menor fôlego ante seus pares reagindo a um IPCA-15 mais forte do que o esperado, que aumenta, segundo o mercado, a chance de alta de 1 ponto percentual da taxa Selic na próxima reunião do Copom. Na semana, a moeda americana teve valorização de 1,86%.
Destaques da Bolsa
As ações de Hypera ON subiram 3,54%, na maior alta do dia, com o mercado aguardando o balanço do segundo trimestre da companhia, que será divulgado hoje após o fechamento do mercado, com expectativa de um resultado forte.
Já os papéis das siderúrgicas também avançaram em bloco. Usiminas PNA acelerou 1,41% e Gerdau PN registrou alta de 0,59%.
Pelo lado negativo, as blue chips tiveram um desempenho ruim, com Vale ON caindo 0,51%, acompanhando a queda do minério de ferro na China. Além da mineradora, Petrobras ON teve baixa de 1,33%. O setor bancário não ficou para trás, com Itaú Unibanco PN perdendo 0,28%, Bradesco PN recuando 1,03% e Banco do Brasil ON cedendo 0,53%.
As ações de Braskem PNA tombaram 5,56%, a maior queda do índice, após divulgar sua prévia operacional do segundo trimestre.
Os papéis de Magazine Luiza ON se desvalorizaram 2,80%, depois da varejista precificar sua oferta de ações (follow on) a R$ 22,75, na qual levantou quase R$ 4 bilhões.
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