Bolsas globais sobem pelo 4º dia seguido
Os índices futuros americanos e as bolsas europeias operam em alta pelo quarto pregão consecutivo, dissipando cada vez mais os temores sobre o avanço da variante Delta da covid-19 que tomaram conta do mercado na segunda-feira. Investidores reagem a resultados corporativos do segundo trimestre de 2021 positivos e aguarda por dados de atividade de julho. Na agenda do dia, na zona do euro, o PMI composto atingiu 60,6 pontos, acima da expectativa do mercado de 59,9 pontos. Nos EUA, os PMIs serão divulgados às 10h45.
Agenda do dia tem IPCA-15 de julho
No cenário doméstico, o destaque do dia é o IPCA-15 de julho. Segundo estimativas do BTG Pactual, o índice terá alta mensal de 0,68% e um acumulado anual de 8,54%. Por aqui, os olhos também seguem voltados à economia, apontando para uma reforma ministerial e com ruídos sobre as eleições de 2022, com o presidente Jair Bolsonaro fazendo coro pelo uso de voto impresso. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou no Twitter que a decisão sobre a adoção do voto impresso no Brasil cabe ao Legislativo e que a realização da eleição do ano que vem é “inegociável”.
Petrobras tem queda na produção de petróleo no 2º tri
No meio corporativo, a Petrobras informou que sua produção de petróleo no segundo trimestre somou 2,226 milhões de barris por dia (bpd) no segundo trimestre, queda de 0,8% na comparação com o mesmo período de 2020. Já o Magazine Luiza levantou R$ 3,981 bilhões em sua oferta subsequente de ações (follow on) para, entre outros planos, financiar a aquisição da KabuM!. A companhia precificou suas ações a R$ 22,75.
Nova lei poderá injetar R$ 350 bi na economia
Segundo reportagem do Valor, a Lei do Superendividamento, em vigor desde o dia 2 de julho, prevê uma espécie de recuperação judicial para pessoas físicas, forçando credores a sentarem à mesa para negociar. A lei tem a capacidade para injetar R$ 350 bilhões na economia, de acordo com estudo da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) e do Instituto do Capitalismo Humanista. Hoje, o País conta atualmente com cerca de 30 milhões de pessoas na categoria dos superendividados.
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