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Fechamento B.Side: Ibovespa fecha na máxima e encosta nos 121 mil pontos com exterior positivo; dólar cai a R$ 5,21

Em linha com o tom de otimismo no exterior, o Ibovespa registrou alta de 0,50%, aos 120.817,71 pontos. Este foi o segundo pregão consecutivo de valorização para o índice. Hoje, também foi visto no cenário local uma trégua na alta das taxas de juros de longo prazo, com o mercado interpretando que os dados do IPCA-15, acima das expectativas, contribuem para um movimento de valorização para os vértices mais curtos da curva, o que, por outro lado, contribuiu para taxas menores no futuro com a Selic mais elevada no curto prazo.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, impulsionadas por bancos e por ações que se beneficiam da reabertura econômica, com os índices S&P 500 e Nasdaq renovando recordes históricos de fechamento. O S&P 500, inclusive, ultrapassou os 4.500 pontos pela primeira vez na história durante o pregão.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,97%, cotado a R$ 5,2113, em um dia de fluxo cambial positivo, segundo operadores. O movimento pode ser de entrada de estrangeiros, após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizar que pretende respeitar o teto de gastos.

Destaques da Bolsa

Entre as maiores altas do dia, os papéis do setor de papel e celulose se destacaram. As ações de Suzano ON aceleraram 5,44%, enquanto as units de Klabin avançaram 3,90%. Há perspectivas positivas para o segmento, com os preços do papelão em alta nos Estados Unidos.

Já as ações de Braskem PNA subiram 3,92%, após o Santander indicar recomendação de compra para a companhia e elevar o preço-alvo de R$ 58 para R$ 70 até o final de 2022.

Pelo lado negativo, mineradoras e siderúrgicas passaram por um dia de correção após a forte alta vista ontem, apesar do movimento de valorização do minério de ferro nesta quarta. Vale ON caiu 0,21%, CSN ON recuou 2,31% e Usiminas PNA permaneceu estável. Por outro lado, Gerdau PN subiu 0,55%.

Já as units de Banco Inter tombaram 4,42% e Americanas ON perdeu 1,35%, ainda pressionadas pela perspectiva de alta das taxas de juros, movimento que impacta as ações de empresas ligadas a tecnologia e ao varejo, já que encarece o custo de capital.

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