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Fechamento B.Side: com incertezas locais se sobrepondo ao otimismo do exterior, Ibovespa cai mas mantém 113 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,51

Fechamento B.Side: com incertezas locais se sobrepondo ao otimismo do exterior, Ibovespa cai mas mantém 113 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,51

Na contramão de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,24%, aos 113.185 pontos, pressionado pela maior aversão a risco dos investidores com o noticiário local. Na agenda doméstica, o volume de serviços de agosto avançou 0,5% em relação ao mês anterior, enquanto que, na comparação anual, a valorização foi de 16,7%, levemente acima das projeções.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, reagindo positivamente a balanços do terceiro trimestre. Entre os indicadores econômicos, os pedidos semanais de seguro-desemprego atingiram 293 mil solicitações, ante previsão de 319 mil pedidos. O número não ficava abaixo de 300 mil desde março de 2020, quando eclodiu a pandemia de covid-19. O índice de preços ao produtor (PPI) de setembro também veio abaixo das expectativas, com alta de 0,5%, quando se previa uma aceleração de 0,6%.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,13%, cotado a R$ 5,5161, mesmo com atuação do Banco Central, que fez um leilão de swap cambial de 20 mil novos contratos, o equivalente a US$ 1 bilhão no mercado futuro. Pesou no cenário doméstico as renovadas incertezas sobre o auxílio emergencial e o novo Bolsa Família.

Destaques da Bolsa

Entre as principais altas do dia na B3, as ações de Banco Inter PN dispararam 5,53% e as de Banco Pan PN aceleraram 4,41%, estendendo os ganhos da sessão de ontem e em movimento de recuperação de parte das perdas de setembro.

Já os papéis de PetroRio ON subiu 4,45%, acompanhando o movimento de alta do petróleo no mercado internacional. Por outro lado, as ações de Petrobras tiveram desempenho misto, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que tem vontade de privatizar a empresa. Enquanto os papéis preferenciais da companhia avançaram 0,17%, os ordinários recuaram 0,17%.

Pelo lado negativo, as ações de BRF ON caíram 2,80%, depois de o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) solicitar a reanálise da operação entre o frigorífico e a Marfrig. Já os papéis da própria Marfrig ON subiram 2,37%.

Por fim, a maioria das construtoras tiveram mais um dia negativo, impactadas pela alta dos juros futuros e refletindo as primeiras prévias operacionais divulgadas por companhias do setor. Cyrela ON perdeu 2,25%, Eztec ON registrou queda de 2,83% e MRV ON se desvalorizou 1,05%.

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