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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 103 mil pontos pressionado por Petrobras, Vale e riscos fiscais; dólar sobe a R$ 5,64

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 103 mil pontos pressionado por Petrobras, Vale e riscos fiscais; dólar sobe a R$ 5,64

Em mais um dia negativo para o mercado acionário local, o Ibovespa registrou queda de 2,09%, aos 103.500,71 pontos, nesta sexta-feira, com investidores divididos entre balanços do terceiro trimestre e a cautela por conta da situação fiscal do País. A Bolsa foi bastante pressionada, principalmente, por fortes desvalorizações das empresas ligadas a commodities como Petrobras e Vale. Na semana, o índice teve recuo de 2,62%.

Em Wall Street, as bolsas americanas operaram sem fôlego, praticamente andando de lado, mas no campo positivo. O dia teve apetite mais reduzido por conta de resultados trimestrais considerados fracos de Amazon e Apple. Os índices Nasdaq e S&P 500 tiveram seus melhores meses desde novembro de 2020.

No mercado de câmbio, a volatilidade ditou o tom da sessão. Entre altas e baixas, o dólar à vista fechou o dia em alta de 0,37%, cotado a R$ 5,6461, com o mercado monitorando as notícias de Brasília. Além disso, no último pregão do mês, há a tradicional disputa entre comprados e vendidos pela formação da Ptax (a taxa ponderada pelo Banco Central que corrige os contratos futuros. Na semana, o dólar se valorizou 0,33%.

Destaques da Bolsa

Entre as maiores altas do dia na B3, os frigoríficos avançaram em bloco, registrando fortes valorizações, com uma série de notícias positivas para o setor, entre elas o lucro anual 148% maior de Marfrig ON, que acelerou 5,33%. Ainda no segmento, Minerva ON disparou 7,15%, JBS ON avançou 4,19% e BRF ON teve acréscimo de 2,11%.

Já as ações de Fleury ON subiram 2,67%, também refletindo os números do balanço trimestral, que reportou lucro líquido de R$ 95 milhões no terceiro trimestre de 2021 ante mesmo período de 2020 e com um crescimento de receita superior a 17%.

Pelo lado negativo, as ações de Petrobras ON e PN, tombaram 6,49% e 5,91%, respectivamente, mesmo após registrar lucro de R$ 31,1 bilhões no terceiro trimestre, com um resultado considerado positivo pelo mercado. Os temores envolvendo uma possível intervenção estatal se sobressaíram aos números apresentados pela companhia.

As mineradoras e siderúrgicas caíram em bloco, pressionadas por resultados aquém do esperado de Vale ON e Usiminas PNA, com as ações das companhias registrando queda de 2,84% e 7,54%, nesta ordem. Já Gerdau PN caiu 1,83%, enquanto CSN ON se desvalorizou 5,24%.

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