Acompanhando o otimismo global para os mercados acionários, o Ibovespa registrou alta de 0,63%, aos 107.431,18 pontos. Investidores deixaram em segundo plano notícias internas como a queda de 0,40% do IBC-Br, considerado a prévia do PIB, de outubro.
Em Wall Street, as bolsas americanas também avançaram em bloco, com o mercado repercutindo a decisão do Fed em manter a taxa básica de juros dos EUA no patamar entre 0 e 0,25% e acelerar o ritmo de redução da compra de ativos (tapering). O que chamou a atenção dos investidores, no entanto, foi a sinalização de três altas em 2022, esperando que os juros girem em torno de 0,75% e 1,00%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou alta de 0,25%, cotado a R$ 5,7080, com investidores também reagindo ao tom mais hawkish do Fed, o que aumenta a atratividade da moeda americana ante as outras divisas.
Destaques da Bolsa
Entre os principais destaques do dia na B3, os frigoríficos avançaram com a notícia de retomada das exportações de carne bovina brasileira para a China. Minerva ON disparou 11,19%, JBS ON avançou 2,44% e BRF ON subiu 1,90%. A exceção foi Marfrig ON, com queda de 1,32%.
Já as varejistas tiveram uma sessão de recuperação, com Magazine Luiza ON registrando alta de 7,49%, Lojas Americanas PN teve acréscimo de 7,42% e Via ON se valorizou 4,84%.
Pelo lado negativo, investidores adotaram um tom pessimista para alguns nomes do setor bancário. Banco do Brasil ON recuou 1,72% e Itaú Unibanco PN perdeu 0,32%. Já Bradesco ON permaneceu inalterado, enquanto as units de Santander subiram 0,92%.
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