Em um dia de sessão volátil, o Ibovespa alternou entre ganhos e perdas, mas encerrou o pregão praticamente estável, em queda de 0,15%, aos 105.529,50 pontos. Pesou sobre o índice o pessimismo visto no exterior, além do prêmio de risco na curva de juros ainda muito elevado, refletindo ainda uma alta incerteza no cenário doméstico.
O mercado ainda monitorou a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro editou um decreto que deu mais poder à Casa Civil na execução do Orçamento de 2022, reduzindi a autonomia do Ministério da Economia, e consequentemente do ministro Paulo Guedes.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice Nasdaq recuando mais de 2,5%, em um novo ‘sell off’ para as ações de tecnologia, ainda repercutindo a sinalização de que o Federal Reserve combaterá a inflação de forma agressiva este ano, incluindo aumentos de taxas de juros e potencialmente reduzindo seu balanço patrimonial.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou leve baixa de 0,10%, cotado a R$ 5,5295, diante de uma possível entrada de recursos no País. Na mínima do dia, a moeda americana chegou a tocar no patamar de R$ 5,5013.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia da B3, as ações do setor de frigoríficos voltaram a figurar entre as maiores altas. Marfrig ON disparou 5,18%, Minerva ON acelerou 3,06%, JBS ON avançou 1,73% e BRF ON subiu 0,71%.
O setor bancário também se recuperou do tombo na véspera, com as units de Santander registrando alta de 2,94%, Itaú Unibanco ON com acréscimo de 1,85%, Bradesco PN se valorizando 1,78% e Banco do Brasil ON subindo 1,61%.
Na ponta negativa, as empresas do setor de tecnologia lideraram as quedas, refletindo a fraqueza do setor na Nasdaq. As units de Banco Inter tombaram 9,87%, Locaweb ON derreteu 8,38% e Méliuz ON recuou 4,83%.
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