Na contramão dos índices acionários no exterior, o Ibovespa registrou um apetite maior a risco do que seus pares, subindo 1,33%, aos 106.927,79 pontos, impulsionado pela a forte alta de Petrobras e do setor bancário. Investidores consideraram que os ativos locais estão muito descontados.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o índice Dow Jones adotando tom negativo, impactado pela queda das ações de bancos americanos que reportaram seus resultados trimestrais. Já os índices S&P 500 e Nasdaq subiram, em movimento de recuperação.
No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou pela terceira sessão seguida, em baixa de 0,29%, cotado a R$ 5,5132. A moeda americana passou a maior parte da sessão no campo positivo, mas mudou de sinal na última hora de negociação. Na semana, o dólar registrou desvalorização superior a 2%.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques da B3, as units de Banco Inter dispararam 7,92%, na maior alta do dia no Ibovespa, dando sequência à rotina de extrema volatilidade da ação, sempre figurando entre as principais valorizações e perdas.
Já os papéis de BR Malls ON aceleraram 7,01%, após a companhia recusar uma proposta de fusão da Alliansce Sonae.
Nomes importantes da Bolsa tiveram desempenho positivo, casos de Petrobras ON (+2,10%) e PN (+3,73%), Vale ON (+0,58%), Bradesco PN (+1,61%) e Banco do Brasil ON (+2,56%). A exceção foi Itaú Unibanco PN, que recuou 0,76%.
Pelo lado negativo, o pior resultado do dia foi de Locaweb ON, com recuo de 4,11%. Nas últimas três sessões, a companhia acumulou uma desvalorização superior a 15%.
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