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Fechamento B.Side: Ibovespa encerra sequência de sete altas consecutivas pressionado por commodities e tensões renovadas entre Rússia e Ucrânia; dólar sobe a R$ 5,16

Diante da retomada das tensões globais envolvendo Rússia e Ucrânia, o Ibovespa registrou queda de 1,43%, aos 113.528,48 pontos, dando fim à sequência de sete pregões consecutivos de valorização. O índice foi pressionado, principalmente, pelas companhias ligadas a commodities metálicas.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, pressionadas pelo recrudescimento das tensões geopolíticas. Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou que a ameaça de uma invasão russa é “muito alta”, reafirmando que um ataque pode acontecer nos próximos dias.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,76%, cotado a R$ 5,1669, também reagindo a um cenário global de menor apetite a risco e com investidores buscando proteção na moeda americana. Além disso, falas de dirigentes do Federal Reserve também foram acompanhadas de perto por agentes do mercado.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Totvs ON dispararam 5,81%, após a companhia reportar lucro líquido de R$ 125,8 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 30,9% ante mesmo período de 2020. A empresa segue atendendo as fortes estimativas do mercado.

Outra empresa beneficiada pela divulgação do balanço foi a EDP Brasil ON, que acelerou 3,64%, depois de reportar lucro líquido de R$ 809,048 milhões no quarto trimestre de 2021, um avanço de 15,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O mercado considerou que a companhia apresentou resultados melhores do que o esperado.

Sem notícias específicas e operando na contramão do setor de frigoríficos, Marfrig ON subiu 4,22%.

Pelo lado negativo, as mineradoras e siderúrgicas registraram fortes perdas, impactadas pela desvalorização superior a 6% do minério de ferro no porto chinês de Qingdao, em meio a iniciativas do governo da China para estabilizar os preços da commodity nos portos. Vale ON tombou 4,30%, CSN ON derreteu 5,85%, Gerdau PN caiu 5,32% e Usiminas PNA cedeu 4,07%.

Por fim, a aceleração dos juros futuros impactou diretamente as ações de construtoras. Eztec ON recuou 4,30%, Cyrela ON se desvalorizou 2,52% e MRV ON teve decréscimo de 2,35%.

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