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Fechamento B.Side: na contramão do exterior, Ibovespa retoma os 112 mil pontos com recuperação de papéis ligados à economia doméstica; dólar cai a R$ 5,05 com fluxo estrangeiro

Em um dia de menor apetite a risco global, o Ibovespa operou na contramão do exterior e registrou alta de 1,04%, aos 112.891,80 pontos, recuperando-se de três quedas consecutivas. A sessão foi marcada por uma forte valorização de nomes ligados à economia doméstica.

Em Wall Street, no retorno do feriado, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o Dow Jones caindo pelo quarto pregão consecutivo, diante da escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciando sanções econômicas contra os russos. A medida acontece um dia depois de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconhecer a independência de duas regiões separatistas na Ucrânia.

No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou queda de 1,07%, cotado a R$ 5,0521, dando continuidade à entrada de fluxo estrangeiro no País. Hoje, em evento promovido pelo BTG Pactual, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a inflação permanecerá alta e começará a desacelerar com mais força entre abril e maio.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, ações de empresas ligadas à economia local tiveram fortes ganhos, diante de uma percepção de que esses nomes ainda não atingiram o nível de recuperação das blue chips. Grupo Soma ON disparou 7,32%, Cogna ON acelerou 7,05%, Petz ON avançou 5,87% e Fleury ON subiu 8,24%.

Já os papéis de BRF ON se valorizaram 5,51% e os de Marfrig ON tiveram acréscimo de 3,85%, após as empresas divulgarem que a Marfrig propôs para a chapa do conselho de administração da BRF os nomes de Marcos Molina como candidato à presidência da companhia e Sergio Rial, para a vice-presidência.

Pelo lado negativo, as units de Banco Inter tombaram 9,63%, depois de a empresa registrar queda de 67,1% no lucro líquido contábil do quarto trimestre de 2021. Com os resultados, o mercado coloca dúvidas sobre a lucratividade do banco no longo prazo.

Por fim, as ações de Americanas ON caíram 5,40%, ainda penalizadas pelo ataque cibernético contra a empresa no último sábado (19), que deixou o site fora do ar desde então. Na semana, os papéis da companhia acumulam desvalorização superior a 11%.

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