Bolsas caem após falta de acordo entre Rússia e Ucrânia
Após fortes altas registradas ontem nos mercados globais, os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias voltam a operar no campo negativo nesta quinta-feira, após os ministros de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, não chegarem a um acordo para um cessar-fogo em reunião na Turquia. Kuleba afirmou que os russos buscam uma rendição da Ucrânia, fato que não irá acontecer. Neste cenário, o petróleo volta a subir com força. Além disso, o mercado também aguarda a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), às 9h45, seguida por entrevista da presidente Christine Lagarde. Ainda na agenda, os EUA divulgam o CPI de fevereiro, às 10h30, e novos pedidos de seguro-desemprego.
Vendas do varejo e Caged são destaques na agenda doméstica
No cenário doméstico, a agenda do dia traz a divulgação do volume de vendas do varejo de janeiro com estimativa do BTG Pactual de uma alta mensal de 0,70%, mas queda anual de 2%. Também teremos os dados do Caged de janeiro com estimativa do BTG de criação de 100 mil vagas de trabalho. O ambiente local continua sendo impactado pelos mesmos fatores: noticiário internacional envolvendo a guerra e disparada das commodities. Investidores também monitoram a possibilidade de intervenção governamental na política de preços de combustíveis, com o Senado adiando para hoje a votação dos projetos de lei sobre o tema.
CSN tem queda de 73% no lucro do 4º tri de 2021
No noticiário corporativo, a CSN reportou lucro de R$ 1,06 bilhão no quarto trimestre de 2021, uma queda anual de 73%, enquanto a Embraer reverteu o prejuízo e lucrou R$ 327,2 milhões no trimestre. Já a Natura teve lucro de R$ 695 milhões, alta de 292%, e Via lucrou R$ 125 milhões, queda de 73,4%. Hoje, estão previstos os resultados de Arezzo, C&A, Grupo Mateus, Lojas Quero-Quero, Santos Brasil, entre outros, após o fechamento do mercado. A Petrobras informou, em comunicado, que monitora os desdobramentos da escalada do preço do petróleo em seus negócios. O TRT-MG manteve indenização às vítimas de Brumadinho pela Vale. Depois de Lojas Renner e Americanas, foi a vez de Mercado Livre sofrer um ataque hacker.
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