Impulsionado por novo dia positivo para os mercados acionários globais, o Ibovespa teve alta de 1,31%, aos 121.570,15 pontos. O índice também foi beneficiado por dados positivos da indústria e pelo fechamento da curva de juros, que estimularam a valorização dos ativos mais ligados à economia doméstica.
Em Wall Street, as bolsas americanas fecharam no azul, com investidores digerindo a divulgação do payroll. Os Estados Unidos criaram 431 mil vagas de emprego em março, abaixo da expectativa de criação de 490 mil postos de trabalho. Mesmo assim, o mercado avaliou que o número não foram tão ruins, sugerindo que as vagas de emprego ainda estão sendo preenchidas e o crescimento salarial continua robusto.
No mercado doméstico, o dólar à vista registrou forte recuo de 1,97%, cotado a R$ 4,6673, no menor nível desde 13 de março de 2020, o início da pandemia de covid-19. O mercado seguiu repercutindo o ingresso de fluxo estrangeiro por conta do patamar elevado dos juros e pela busca por ativos ligados a commodities.
Destaques da Bolsa
Entre os principais destaques do dia na B3, companhias mais ligadas à economia doméstica novamente estiveram em maior evidência, com o mercado avaliando que o ciclo de alta de juros está chegando ao fim. Méliuz ON disparou 9,38%, Cielo ON acelerou 8,04%, Magazine Luiza ON teve ganho de 7,77% e Natura ON subiu 7,68%.
Entre as blue chips, Vale ON registrou alta de 1,42%, novamente seguindo a tendência dos últimos pregões, quando se valoriza em uma sessão e cai em outra, como aconteceu nas últimas sete sessões.
Pelo lado negativo, as ações de Petrobras ON e PN caíram 0,03% e 1,32%, respectivamente, em movimento de realização de lucros e acompanhando a leve queda do petróleo no mercado internacional.
Já os papéis de Suzano ON tombaram 1,70% e as units de Klabin cederam 1,62%, impactadas pelo recuo do dólar, visto que suas receitas são atreladas à moeda americana.
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