Bolsas globais recuam antes da ata do Fed
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em queda nesta quarta-feira, com investidores adotando cautela antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, às 15h. Ontem, o clima de maior aversão a risco tomou conta do mercado após a conselheira do Fed Lael Brainard dar sinais de que o banco central americano poderá adotar uma política mais dura para combater a inflação. O rendimento dos títulos públicos americanos sobem neste cenário, com o yield do treasury de 10 anos acima de 2,6%, retornando ao nível de 2018. Entre as commodities, o petróleo opera em alta de cerca de 1%, enquanto o minério de ferro saltou 4% na volta das negociações da Bolsa de Dalian.
Mercado doméstico acompanha noticiário externo
No cenário doméstico, as atenções seguem voltadas para o noticiário internacional, especialmente para a ata do Fed e pelo desempenho das commodities. Entre os indicadores econômicos, a inflação medida pelo IGP-DI de março subiu 2,37%, acima de 1,50% no mês anterior e superando as expectativas de 2,10% do consenso da Bloomberg. A agenda do dia permanece esvaziada, já que teríamos a divulgação do fluxo cambial semanal e do IBC-Br, porém foram canceladas pela greve dos servidores do Banco Central.
Petrobras tem indefinição sobre próximo presidente
No noticiário corporativo, o mercado aguarda quem será o novo presidente da Petrobras. O governo avalia tirar da pauta da assembleia da estatal a votação do novo conselho de administração. Assim, o atual presidente Joaquim Silva e Luna ficaria mais tempo no comando, segundo o Estadão. Entre os nomes cogitados, notícias apontam para dois diretores da Petrobras: Rafael Chaves Santos e Fernando Borges, além de Caio Paes de Andrade, atual secretário especial de desburocratização, gestão e governo digital.
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