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Fechamento B.Side: Ibovespa recua pelo 3º dia seguido mas mantém 118 mil pontos, pressionado por pessimismo no exterior após ata do Fed; dólar acelera a R$ 4,71

Em queda pela terceira sessão consecutiva, o Ibovespa se desvalorizou 0,55%, aos 118.227,75 pontos, pressionado novamente pelo pessimismo nos mercados acionários globais, principalmente após a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve. Além disso, investidores também adotaram uma cautela maior depois de os Estados Unidos anunciarem mais um pacote de sanções contra a Rússia. Por fim, um outro ponto de atenção foi a desaceleração na atividade de serviços da China.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, puxadas para baixo pelas ações de tecnologia, após a ata da última reunião de política monetária do Fed que aconteceu em março sinalizar que o banco central americano espera elevar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual no próximo encontro marcado para maio. O documento ainda mostrou que membros da instituição já haviam discutido planos para reduzir o balanço de ativos.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 1,19%, cotado a R$ 4,7147, no segundo pregão seguido em tendência de alta. O enfraquecimento do real refletiu o clima negativo nos mercados internacionais. O dólar ganhou terreno em relação a praticamente todas as divisas emergentes.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Eletrobras ON e PN subiram 3,76% e 2,93%, respectivamente, diante de novo debate sobre o processo de privatização da companhia. Hoje, o ministro Aroldo Cedraz, do TCU, negou o pedido de participação da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) e do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) no Diálogo Público que será realizado amanhã.

Já as ações de Suzano ON avançaram 2,16%, enquanto as units de Klabin ganharam 1,38%, com as companhias sendo beneficiadas pela apreciação do dólar, já que as receitas das exportadoras de papel e celulose são atreladas, principalmente, à moeda americana.

Pelo lado negativo, novamente as empresas mais sensíveis à curva de juros foram as mais impactadas do pregão, com um movimento de aceleração dos juros futuros. As units de Banco Inter tombaram 8,70%, Méliuz ON desabou 8,33%, Locaweb ON perdeu 8,03%, Natura ON caiu 7,25% e Grupo Soma ON recuou 5,95%.

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