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Fechamento B.Side: Ibovespa interrompe sequência negativa e sobe impulsionado por Petrobras; dólar avança a R$ 4,74 ainda repercutindo ata do Fed

Impulsionado pela forte valorização de Petrobras na sessão, o Ibovespa registrou alta de 0,54%, aos 118.862,12 pontos, interrompendo a sequência negativa de três quedas consecutivas. Hoje, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a autoridade monetária controla a Selic, mas não a estrutura de juros. Segundo ele, “movimentos de credibilidade” trazem esse equilíbrio.

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com investidores adotando um apetite comprador maior, mesmo com os temores inflacionários persistentes. Ações consideradas mais defensivas, como de bens de consumo básico e de assistência médica, lideraram os ganhos do pregão.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,56%, cotado a R$ 4,7409, também impactado pela ata da última reunião de março do Fed, divulgada ontem. Segundo relatório do banco holandês ING, “poucos bancos centrais serão capazes de acompanhar o ritmo de aperto do Fed este ano e o dólar deve permanecer forte”.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Braskem PNA dispararam 6,96%, após notícia de que a gestora americana Apollo Capital fez uma oferta não-vinculante de R$ 44,57 por ação da petroquímica para a fatia da Novonor (ex-Odebrecht).

Já os papéis de Petrobras ON e PN aceleraram 5,01% e 5,19%, respectivamente, impulsionados pela indicação de José Mauro Ferreira Coelho para a presidência da Petrobras e Márcio Andrade Weber para a presidência do conselho de administração. Mauro Coelho é um defensor da política de paridade de preços de importação da estatal.

Pelo lado negativo, as ações de IRB Brasil ON tombaram 3,54%, com o Citi apontando em relatório que as incertezas permanecem altas para o ressegurador, com expectativa de uma reviravolta na lucratividade da empresa à medida que a IRB continua sendo impactada negativamente pelos efeitos persistentes das operações descontinuadas.

Em mais um dia de alta para os juros futuros, nomes dos setores de construção, varejo e tecnologia voltaram a ser impactados. MRV ON caiu 2,82%, Méliuz ON recuou 2,48%, Alpargatas PN cedeu 2,49% e Cyrela ON registrou queda de 1,58%.

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