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B.Side Daily Report: bolsas adotam cautela em semana marcada por decisões de política monetária do Fed e do Copom

Bolsas adotam cautela em semana marcada por reunião do Fed

Os índices futuros de Nova York não definem sinal único, mas operam muito próximos da estabilidade, enquanto as bolsas europeias adotam trajetória de queda nesta segunda-feira. A semana será marcada pela decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira, com o mercado apostando em uma alta de 0,5 ponto percentual para os juros dos EUA. Entre as commodities, o petróleo recua cerca de 3%, com o WTI no nível dos US$ 101 o barril e o Brent cotado a US$ 104, enquanto o minério de ferro também registra queda. Na zona do euro, o PMI industrial caiu de 56,5 pontos em março para 55,5 em abril e o índice de sentimento econômico da região foi para 105 pontos em abril, de 106,7 em março. Na China, o PMI de manufatura caiu para 47,4 pontos em abril, de 49,5 em março, aquém da projeção do mercado de 48 pontos. Na agenda de hoje, o PMI industrial dos EUA de abril sai às 10h.

Decisão do Copom é destaque na agenda doméstica

No cenário doméstico, o destaque da semana será a decisão de política monetária do Copom, também na quarta-feira, com expectativa do mercado para uma alta de 1 ponto percentual da taxa Selic. Investidores, no entanto, estarão mais preocupados sobre sinalizações do possível fim do ciclo de aperto monetário. Entra em vigor hoje a nova carteira teórica do Ibovespa, que será válida de maio a agosto deste ano, com a entrada da SLC Agrícola e 92 ativos no total. A agenda de hoje também traz o Boletim Focus e IBC-Br de fevereiro. Por fim, a Aneel anunciou bandeira tarifária verde para maio, notícia que deve impactar positivamente a trajetória inflacionária, e funcionários do Banco Central aprovaram retomar greve a partir de amanhã (3).

Semana traz balanços de Petrobras, Bradesco e Suzano

No noticiário corporativo, a semana tem divulgação de resultados de Localiza, Klabin, 3R Petroleum, Cielo, Marfrig, BRF, CSN, Suzano, GPA, Ambev, Gerdau, Bradesco, Lojas Renner, Natura, Petrobras, Carrefour Brasil, Sabesp, entre outros. Na sexta-feira, a Movida informou lucro de R$ 258,1 milhões no 1T22, alta de 136% no ano, enquanto a Braskem divulgou dados operacionais, com queda de 7% das vendas de resinas no 1T22 e alta de 4 pontos percentuais da taxa média de utilização das centrais petroquímicas, para 86%. Já a JBS comprou duas fábricas na Arábia Saudita e Emirados Árabes para expandir participação no mercado islâmico, publica a Bloomberg. A Rede D’Or fará emissão de R$ 1,2 bilhão em debêntures simples e a Cyrela aprovou emissão de R$ 480 milhões em debêntures.

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