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Fechamento B.Side: impulsionado pela recuperação das commodities, Ibovespa avança aos 104 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,14 com exterior negativo

Em um dia marcado pela recuperação das commodities, especialmente o petróleo e o minério de ferro, fato que impulsionou nomes importantes da Bolsa como Vale e Petrobras, o Ibovespa registrou valorização de 1,25%, aos 104.396,90 pontos, dando fim à sequência de quatro sessões consecutivas de queda. No cenário interno, investidores ainda digeriram a troca no comando do Ministério de Minas e Energia e no resultado do IPCA de abril. Por aqui, o índice de inflação avançou 1,06% na comparação mensal e atingiu 12,13% em doze meses, levemente acima do esperado.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, pressionadas pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de abril dos Estados Unidos, que subiu 8,3% na base anual, confirmando a desaceleração da inflação americana, mas ainda acima da expectativa do mercado, de 8,1%. As ações de tecnologia voltaram a ser as mais atingidas.

No mercado de câmbio, em sessão volátil, o dólar à vista subiu 0,21%, cotado a R$ 5,1446. Agentes do mercado também repercutindo os dados de inflação aqui e lá fora, contudo prevaleceu o sentimento de maior aversão a risco no exterior.

Destaques da Bolsa

Entre os principais destaques do dia na B3, as mineradoras e siderúrgicas avançaram em bloco, apoiadas pela forte valorização do minério de ferro, que disparou mais de 5% no porto de Dalian, na China. Vale ON acelerou 4,17%, Usiminas PNA ganhou 3,19%, Gerdau PN avançou 2,96% e CSN ON se valorizou 1,62%.

Já os papéis ligados ao petróleo também registraram importantes ganhos, acompanhando ganhos superiores a 4% da commodity. Petrobras ON e PN dispararam 5,05% e 3,48%, respectivamente, PetroRio ON teve acréscimo de 5,03% e 3R ON subiu 2,62%.

Pelo lado negativo, as ações de Qualicorp ON derreteram 12,80%, após a empresa divulgar lucro líquido de R$ 74,1 milhões no primeiro trimestre deste ano, um recuo de 35,3% ante o mesmo trimestre de 2021. Analistas apontam para diversos problemas como margens pressionadas, lucro líquido em queda livre e adições líquidas orgânicas negativas. Outros nomes do setor de saúde também caíram, casos de Rede D’Or ON (-5,38%) e Hapvida ON (-5,38%).

Por fim, os papéis de CVC ON recuaram 5,47%, depois de a companhia reportar ontem à noite prejuízo líquido de R$ 166,8 milhões no primeiro trimestre de 2022, número 104,7% maior que o prejuízo do mesmo período do ano anterior, com o mercado ainda mantendo preocupações em relação ao caixa da CVC.

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