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B.Side Daily Report: bolsas operam no vermelho ainda pressionadas por dados de inflação; setor de serviços avança 1,7% em março e alcança maior nível desde 2015

Bolsas operam no vermelho ainda pressionadas por dados de inflação

Os índices futuros de Nova York adotam trajetória de baixa, assim como as bolsas europeias que também registram importantes perdas nesta quinta-feira, com o mercado ainda refletindo os dados de inflação divulgados ontem nos Estados Unidos acima do esperado, mantendo viva a possibilidade de o Federal Reserve acelerar o movimento de alta de juros americano. Na agenda do dia, investidores acompanham os pedidos semanais de auxílio-desemprego dos EUA, às 9h30, com estimativa de 192 mil solicitações, além do índice de preços ao produtor (PPI) de abril, cuja estimativa da Bloomberg aponta para uma alta de mensal 0,5% e de avanço anual de 10,7%. No Reino Unido, o PIB cresceu 0,8% no 1T22 ante 4T21, abaixo do esperado pelo mercado, de um avanço de 1%. Entre as commodities, o petróleo opera em baixa, em dia em que a Opep divulga seu relatório mensal.

Setor de serviços avança 1,7% em março 

No cenário doméstico, tivemos a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de março, com alta mensal de 1,7% e valorização anual de 11,4%, acima das projeções do mercado e alcançando seu maior nível desde maio de 2015, além de ficar 7,2% acima do patamar pré-pandemia. Ontem, o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse que solicitou estudos ao governo para privatização da Petrobras e da Pré-Sal (PPSA). Assim como nos Estados Unidos, a inflação também é um ponto de atenção por aqui, depois de o IPCA vir acima do esperado e empurrar os juros futuros para cima, com o mercado precificando alta da taxa Selic na reunião de agosto.

Banco do Brasil tem lucro 34,6% maior no 1TRI22

No noticiário corporativo, o Banco do Brasil teve lucro ajustado de R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022, alta de 34,6% em relação ao mesmo período do ano passado, além de anunciar o pagamento de R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP (R$ 0,66 por ação). Já a JBS lucrou R$ 5,1 bilhões no 1T22, anunciou o pagamento de R$ 2,2 bilhões em dividendos (R$ 1 por ação) e um programa de recompra de até 113,5 milhões de ações. A Braskem teve lucro de R$ 3,9 bilhões, alta de 56%, enquanto Ultrapar teve lucro de R$ 452,3 milhões, mais de três vezes maior do que um ano antes, além de anunciar pagamento antecipado de R$ 450 milhões em juros sobre capital próprio (R$ 0,4127 por ação). Por fim, a Marisa Lojas teve prejuízo de R$ 77,2 milhões e a Aliansce Sonae teve lucro de R$ 55,9 milhões no 1T22, alta de 34%. Outras empresas que divulgaram resultados foram: Minerva, Light, SLC Agrícola, Mills, d1000, Profarma, Tenda, Rossi, Boa Vista, Enjoei, Copel, Positivo, RNI, Eternit, Dimed, Unifique, Multilaser, Westwing, SulAmérica, Fras-le e Lavvi. Para hoje, mais uma série de resultados, como da Americanas, B3, CCR, Cogna, Locaweb, Rede D´Or São Luiz, Yduqs, Energia, entre outros.

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