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Fechamento B.Side: pressionado por ruídos envolvendo a Petrobras, Ibovespa segue abaixo dos 100 mil pontos; dólar recua a R$ 5,15 com exterior positivo

Novamente ruídos envolvendo a política de preços da Petrobras voltaram a pressionar o Ibovespa, que registrou leve queda de 0,17%, aos 99.684,50 pontos, em uma sessão marcada pela volatilidade. Com a estatal indo para seu quarto presidente durante o governo Bolsonaro, investidores preferiram manter a cautela e impediram que o índice surfasse a onda de recuperação global. Por aqui, o mercado também digeriu a ata do Copom, que passou a considerar a manutenção dos juros altos por um período mais longo para cumprir a meta de inflação.

Na volta do feriado que manteve os mercados acionários de Wall Street fechados ontem, as bolsas americanas subiram em bloco, em movimento de recuperação depois de investidores interpretarem a postura do Federal Reserve como mais agressivo e apostarem em maiores chances de recessão nos Estados Unidos. Na semana passada, o S&P 500 registrou sua pior semana desde 2020.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,63%, cotado a R$ 5,1537, em linha com a tendência de enfraquecimento da moeda americana no exterior, em uma sessão marcada por maior apetite a risco. Ruídos locais, no entanto, impediram uma queda ainda maior.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Qualicorp ON dispararam 6,68%, com a ação mantendo a tendência de alta das últimas sessões. Na semana passada, a companhia acumulou ganho de 14,64% e, neste mês, tem valorização de cerca de 30%.

Já os papéis de Weg ON avançaram 4,98%, também dando sequência ao movimento de avanços consecutivos da empresa na Bolsa. Nas últimas duas sessões (sem contar com a de hoje), a companhia já havia subido 10%. Ontem, o BTG Pactual elevou a recomendação para as ações de Weg para compra, com preço-alvo de R$ 40 o papel.

Pelo lado negativo, as ações do setor de educação recuaram em bloco, pressionadas pela ata do Copom, que sinalizou juros altos por um tempo mais prolongado, e por uma disputa com a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), que acionou o STF na última semana para cancelar pedidos de abertura de cursos de Medicina fora da Lei do programa Mais Médicos. Assim, Cogna ON tombou 4,76% e Yduqs ON perdeu 3,45%.

Por fim, em um dia negativo para o setor bancário, ao contrário do que aconteceu ontem, Banco do Brasil ON puxou a fila das quedas e registrou baixa de 4,10%, influenciado por debates envolvendo empresas estatais.

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