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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 112 mil pontos em sessão marcada por otimismo global; dólar recua a R$ 5,14

Impulsionado pelo bom desempenho das commodities metálicas e do setor bancário, o Ibovespa registrou alta de 2,17%, aos 112.300,41 pontos. A Bolsa brasileira foi beneficiada por um cenário de apetite global a risco. Somado a isso, o segundo mês seguido de deflação do IPCA, que registrou queda de 0,36% em agosto, também aumentou a busca de investidores por papéis mais sensíveis à economia doméstica. Na semana, o índice acumulou valorização de 1,30%.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, encerrando uma sequência negativa de três semanas seguidas de perdas. Na semana, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançaram 2,84%, 3,83% e 4,22%, respectivamente. Após sessões recentes de perdas causadas por uma forte aversão a risco depois de o Federal Reserve adotar um tom mais duro no combate à inflação americana, o mercado parece ter incorporado aos preços as expectativas de uma elevação de 0,75 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos, cuja decisão será divulgada no próximo dia 21 de setembro.

No mercado de câmbio, o dólar à vista teve queda de 1,13%, cotado a R$ 5,1476, com o real sendo beneficiado por um clima mais positivo no exterior e a moeda americana perdendo terreno ante a maioria das divisas internacionais. O dia positivo para commodities – petróleo e minério de ferro – também atraiu fluxo para o Brasil.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Vale ON dispararam 7,81%, enquanto as de CSN ON aceleraram 8,87%, com as mineradoras acompanhando o melhor desempenho semanal do minério de ferro desde julho.

A queda dos juros futuros, diante de uma leitura positiva da inflação e busca por ativos considerados mais arriscados, levou nomes de setores mais dependentes da economia doméstica a registrarem fortes altas, casos de Americanas ON (+9,31%), Gol PN (+7,58%), CVC ON (+7,35%) e MRV ON (+6,84%).

Pelo lado negativo, as ações de BRF ON caíram 2,49%, com investidores avaliando que empresas de proteína podem ser impactadas nos próximos meses pela redução da demanda na China.

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