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Fechamento B.Side: Ibovespa dispara aos 114 mil pontos após decisão do Copom e bloqueio de R$ 2,6 bilhões no Orçamento; dólar cai a R$ 5,11

Um dia depois das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, o Ibovespa registrou forte alta de 1,91%, aos 114.070,48 pontos, em sentido contrário ao adotado pelos mercados acionários de Nova York. Por aqui, o mercado reagiu ao parecer do Copom de interromper o ciclo de alta de juros, que foi iniciado em março de 2021, e manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. Somado a isso, o Ministério da Economia anunciou um bloqueio adicional de R$ 2,6 bilhões no Orçamento de 2022 com o intuito de reorganizar o crescimento das receitas e mantê-lo dentro do teto de gastos.

Em Wall Street, as bolsas americanas caíram pelo segundo pregão consecutivo, após a decisão do Federal Reserve de elevar a taxa de juros dos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual. No entanto, o que mais pesou foi o tom duro adotado pelo presidente da instituição, Jerome Powell, que garantiu que o banco central americano fará tudo o que for possível para combater a inflação.

No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou queda de 1,13%, cotado a R$ 5,1143, com operadores apontando para um fluxo de entrada para o Brasil, principalmente por conta da sessão positiva para commodities no exterior, que beneficiam as divisas emergentes.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques da B3, as ações de educação voltaram a acelerar, com Cogna ON disparando 8,76% e Yduqs ON subindo 5,80%, diante de uma leitura mais otimista do mercado para ativos cíclicos da Bolsa.

A sessão também foi positiva para empresas ligadas a commodities, impulsionadas pela alta do petróleo e do minério de ferro. Vale ON se valorizou 2,29% e as ações de Petrobras ON e PN tiveram acréscimo de 2,05% e 2,47%, respectivamente.

Pelo lado negativo, as ações de IRB Brasil ON tombaram 5,79%, após a companhia registrar prejuízo líquido de R$ 58,9 milhões em julho. Em setembro, o papel acumula queda de quase 30%.

Mesmo com a queda dos juros futuros e com a sinalização de fim do ciclo de alta da taxa Selic, algumas varejistas e techs recuaram, em movimento de ajuste técnico. Magazine Luiza ON recuou 3,16%, Méliuz ON cedeu 1,61% e Americanas ON perdei 1,54%.

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