Bolsas globais operam sem fôlego após decisão do Fed
Os índices futuros de Nova York não definem sinal único, enquanto as bolsas europeias adotam trajetória de baixa nesta quinta-feira, com o mercado ainda refletindo o tom mais hawkish do Federal Reserve na reunião de ontem, quando elevou em 0,75 ponto percentual a taxa de juros americana, para a faixa entre 3,00% e 3,25%. Além do Fed, o Banco da Inglaterra (BoE) anunciou hoje aumento de 0,50 ponto percentual da taxa de juros, para 2,25%. O BC da Suíça elevou sua taxa em 0,75 p.p. e o da Noruega subiu em 0,5 p.p. Já o banco central do Japão (BoJ) manteve inalteradas as taxas de juros e entrou no mercado de câmbio comprando ienes pela primeira vez em 24 anos, após recuo da moeda com a confirmação de juros baixos. Na agenda do dia, teremos pedidos de seguro-desemprego semanais, às 9h30, e confiança do consumidor da zona do euro de setembro, às 11h.
Copom interrompe ciclo de alta de juros no Brasil
No cenário doméstico, o Copom interrompeu o ciclo de alta de juros, iniciado em março de 2021, e manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado. A decisão, contudo, não foi unânime (7 votos a 2), o que não ocorria desde 2016. A agenda do dia está esvaziada de indicadores econômicos, com apenas oferta do Tesouro de LTNs e NTN-Fs e divulgação pelo Ministério da Fazenda de relatório de receitas e despesas, a partir das 14h30.
IRB permanece no vermelho em julho
No noticiário corporativo, a Embraer assinou acordo com empresa portuguesa GMV para desenvolvimento tecnológico. A Movida comprou a portuguesa Drive on Holidays O IRB teve prejuízo de R$ 58,9 milhões em julho e acumula, no ano, perdas de R$ 351,7 milhões. A Raízen fechou, com a Shell, a compra de derivados de petróleo no valor de R$ 143 milhões. O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, o projeto de lei que obriga operadoras de planos de saúde a arcar com tratamentos e procedimentos fora do rol da ANS.
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