Em uma semana marcada por cautela doméstica com a aproximação do segundo turno das eleições, que será realizada no próximo domingo (30), o Ibovespa registrou queda de 0,09%, aos 114.539,05 pontos, neste que foi o quarto pregão do índice no vermelho das últimas cinco sessões. A Bolsa brasileira operou na contramão dos mercados acionários de Nova York e foi pressionado pelas commodities metálicas, especialmente pelas ações de Vale e Usiminas. Na semana, o Ibovespa se desvalorizou 4,49%.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, depois que dados econômicos da economia americana apontaram para uma desaceleração da inflação e o apetite do consumidor estável. Por outro lado, as ações de Amazon derreteram 6,80%, com o mercado reagindo negativamente ao balanço da companhia.
No mercado de câmbio, o dólar à vista teve leve baixa de 0,12%, cotado a R$ 5,3004, diante de um movimento no mercado futuro. O real operou no sentido contrário da maioria das divisas, que se enfraqueceram antes a moeda americana no exterior. Além disso, houve um ajuste às vésperas da formação da taxa Ptax de outubro, na segunda-feira.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques da B3, as ações do setor de tecnologia registraram fortes altas, diante de uma perspectiva de um Federal Reserve menos duro na decisão da próxima quarta-feira. Méliuz ON disparou 8,33%, Locaweb ON ganhou 3,68% e Totvs ON se valorizou 3,12%.
Os papéis do setor de educação voltaram a subir no último pregão antes do segundo turno das eleições, com operadores considerando uma chance mais elevada de Luiz Inácio Lula da Silva ser eleito. Cogna ON acelerou 5,30% e Yduqs ON avançou 2,89%.
Pelo lado negativo, as mineradoras e siderúrgicas foram pressionadas por resultados considerados negativos de balanços do terceiro trimestre de 2022, além de uma forte queda do minério de ferro. Vale ON tombou 4,88%, CSN ON derreteu 5,74%, Usiminas PNA cedeu 4,17% e Gerdau PN teve decréscimo de 3,65%.
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