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Morning Call B.Side: bolsas globais operam sem fôlego à espera de ata do FOMC; diretora do BC afasta possibilidade de corte de 0,75 ponto percentual na Selic

Bolsas globais operam sem fôlego à espera de ata do FOMC

Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias, com exceção de Londres, operam em leve alta nesta quarta-feira, com o mercado em compasso de espera pela divulgação da ata da última reunião do FOMC, que pode dar mais sinais sobre o rumo da política monetária do Federal Reserve. O documento será divulgado às 15h. A agenda dos EUA concentra ainda construção de casas novas, às 9h30, e produção industrial de julho, às 10h15. Na zona do euro, a produção industrial subiu 0,5% em junho, na comparação mensal, ante queda esperada pelo mercado de 0,6%. O PIB do 2T23 da região avançou 0,3% ante o 1T23, em linha com o esperado, e teve alta de 0,6% na comparação anual. Na China, os preços médios de casas novas caíram 0,1% em julho, na comparação mensal, e recuaram 0,6% na anual. A empresa de investimentos chinesa Zhongrong deixou de remunerar dezenas de produtos e disse que não tem nenhum plano imediato para ressarcir os clientes. O banco central da China adotou uma taxa de referência do yuan mais forte do que o esperado e fez a maior injeção de liquidez desde fevereiro. A Fitch disse que pode reconsiderar a qualificação A+ da dívida soberana chinesa.

Diretora do BC afasta possibilidade de corte de 0,75 ponto percentual na Selic

No cenário doméstico, após 11 pregões consecutivos de queda do Ibovespa, o dia promete ter volatilidade, já que teremos hoje vencimento de opções sobre o índice na B3. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de evento a partir das 9h40. Ontem, a diretora de assuntos internacionais do BC, Fernanda Guardado, disse que a barra para acelerar o ritmo de cortes de juros para mais de 50 pontos-base nas próximas reuniões é muito alta. O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse, em coletiva, que se houver acordo em reunião marcada para 21 de agosto, arcabouço fiscal pode ser votado no plenário da Câmara no dia seguinte. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a tramitação de taxação de offshores destravou. Haddad disse que foi ao Senado nesta para agradecer o presidente da casa, Rodrigo Pacheco, e que irá telefonar novamente para Lira, em novo aceno após tensão na relação entre eles, publica a Bloomberg. Em relação ao apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal ontem, o diretor-geral da ONS, Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que em 48 horas terá condições de informar a origem exata do evento. Já o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, disse que acionará a PF para investigar falha de energia que gerou o apagão.

PetroRecôncavo e Vamos se mantêm em 2ª prévia do Ibovespa

No noticiário corporativo, a PetroRecôncavo e Vamos foram mantidas na segunda prévia do Ibovespa. O CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que brent acima de US$ 90 não obriga novas altas de preços, publica a Bloomberg. Em comunicado, Petrobras informou não estar em negociações com governo federal sobre dívidas tributárias. Hoje, a partir das 10h, Prates fala em audiência pública no Senado sobre plano de atuação da estatal, estruturação da política de preços e abastecimento de combustíveis. A Telefônica Brasil aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio de R$ 265 milhões (R$ 0,1598 por ação). Os ex-diretores da Americanas, Flavia Crneiro e Marcelo Nunes, fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), segundo a coluna Lauro Jardim. A JSL fará emissão de até R$ 805 milhões de debêntures.

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