Em alta pela terceira sessão consecutiva, o Ibovespa registrou avanço de 0,11% nesta sexta-feira, aos 124.773,21 pontos, apoiado pelas ações de Petrobras. Entre os dados econômicos, o IBC-BR de setembro, considerado uma prévia do PIB, registrou recuo de 0,06% na comparação com o mês anterior, abaixo das expectativas, reforçando a leitura de que ainda há espaço confortável para a queda da taxa Selic. O resultado do IBC-Br trouxe alívio para os juros futuros, o que também beneficiou papéis cíclicos, mais dependentes da economia doméstica.
Em Wall Street, as bolsas americanas encerraram o dia próximas da estabilidade, mas encerraram a semana com ganhos robustos. Os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançaram 2% nas últimas cinco sessões. O avanço semanal foi desencadeado, principalmente, por conta de dados de inflação dos EUA considerados positivos, o que reforçou a leitura do mercado de que chegou ao fim o ciclo de alta de juros por parte do Federal Reserve. Assim, o rendimento dos Treasuries cedeu e agentes voltaram a buscar ativos considerados mais arriscados.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,74%, cotado a R$ 4,9059, com o real operando na contramão do movimento de enfraquecimento da moeda americana ante divisas fortes, casos da libra e do euro. Operadores apontaram para um movimento de recomposição de posições defensivas no mercado local depois de o dólar encostar em R$ 4,8533 nos primeiros negócios do dia.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques positivos do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN subiram 4,22% e 3,26%, respectivamente, em linha com a valorização de 4% petróleo no mercado internacional, diante de especulações de que a Opep+ possa realizar cortes adicionais na oferta da commodity em sua próxima reunião.
Fora do Ibovespa, as ações de Americanas ON aceleraram 9,41%, beneficiadas por um cenário positivo para o setor varejista e com o mercado à espera da assembleia geral de credores, convocada para o dia 19 de dezembro de 2023.
Pelo lado negativo, as ações de Carrefour ON tombaram 3,87%, em um movimento de correção, já que o papel acumula valorização de 18,95% no mês de novembro.
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