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Fechamento B.Side: Ibovespa dispara aos 129 mil pontos após Fed e se aproxima de máxima histórica; dólar recua a R$ 4,92

Em sessão marcada por decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa registrou valorização de 2,42% nesta quarta-feira, aos 129.465,08 pontos, impulsionado pelo apetite a risco em âmbito global após a decisão do Federal Reserve. O principal índice da B3 se aproxima da marca histórica dos 130.776,27 pontos, no fechamento do dia 7 de junho de 2021. Por aqui, após o fechamento do mercado, é a vez do Copom divulgar sua decisão, com apostas unânimes por corte de 0,50 pontos-base da taxa básica de juros, levando a Selic a 11,75% ao ano. No entanto, agentes já vislumbram a possibilidade de sinalização de cortes de 0,75 pontos-base, especialmente depois de um Fed adotando um tom mais brando e de dados de inflação domésticos comportados.

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, após o Federal Reserve anunciar a manutenção dos juros na faixa entre 5,25% e 5,50%. Mais do que a decisão em si, amplamente esperada pelo mercado, a comunicação dovish do presidente da instituição, Jerome Powell, foi bem recebida. O Fed sinalizou pela primeira vez que o ciclo de altas provavelmente chegou ao fim. Assim, a chance de os cortes de juros nos Estados Unidos começarem em março, segundo o mercado, aumentou para 61,5%. O índice Dow Jones fechou na máxima histórica, pela primeira vez acima dos 37 mil pontos.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,92%, cotado a R$ 4,9208, em linha com o enfraquecimento da moeda americana em âmbito global, após Powell abrir as portas para um relaxamento monetário em 2024, com a previsão de três cortes no próximo ano. A queda do dólar iniciou com um PPI melhor do que o esperado e se intensificou com a decisão do banco central americano.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, o setor bancário subiu em bloco, diante da melhora do humor do mercado. Assim, Bradesco PN registrou avanço de 4,37%, Itaú PN ganhou 3,03%, as units de Santander tiveram acréscimo de 3,19% e as units de BTG Pactual tiveram aumento de 4,13%.

Papéis mais sensíveis à curva de juros também se beneficiaram do movimento de fechamento da curva, com operadores com bastante apetite por nomes que vinham sendo penalizados. Assim, Magazine Luiza ON disparou 10,97%, MRV ON teve alta de 8,23%, Azul PN acelerou 6,38% e Yduqs ON se valorizou 6,93%.

Pelo lado negativo, apenas quatro papéis encerraram o dia no vermelho: SLC Agrícola ON (-0,82%), BB Seguridade ON (-0,51%), IRB Brasil ON (-0,76%) e Eztec ON (-0,27%).

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