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Morning Call B.Side: decisões de política monetária no Brasil e nos EUA movimentam mercado; volume de serviços recua 0,6% em outubro

Bolsas globais operam em leve alta à espera de decisão do Fed

Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em leve alta nesta quarta-feira, com as atenções do mercado voltadas para a decisão de política monetária do Federal Reserve, às 16h, com unanimidade das apostas para manutenção dos juros na faixa entre 5,25% e 5,50%. O que o mercado realmente ficará atento será a entrevista coletiva do presidente do banco central americano, Jerome Powell, que poderá dar pistas sobre os próximos passos da instituição, com investidores precificando cortes de juros nos EUA em março ou maio. Na agenda do dia, os EUA também divulgam o índice de preços ao produtor (PPI) de novembro, às 10h30. A produção industrial de outubro da zona do euro recuou 0,7%, enquanto a produção industrial do Reino Unido caiu 0,8% no mesmo período. Entre as commodities, o petróleo sobe de maneira tímida à espera do relatório mensal da Opep, após cair quase 4% ontem, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 1,35% em Dalian, na China.

Copom deverá anunciar novo corte de 0,50 p.p. e levar Selic a 11,75%

No cenário doméstico, as atenções do mercado estarão voltadas para a decisão do Copom, após o fechamento do mercado, com ampla expectativa por corte de 0,50% na taxa básica de juros, levando a Selic para o patamar de 11,75%. Mais do que a decisão em si, investidores monitoram a possibilidade de o Banco Central acelerar o ritmo de corte de juros, algo que ainda não foi sinalizado pelo presidente da instituição Roberto Campos Neto, especialmente após dados de inflação considerados benignos e um ambiente externo mais favorável. Na agenda do dia, o volume de serviços recuou 0,6% em outubro na comparação com o mês anterior, acumulando o terceiro resultado consecutivo do indicador, informou o IBGE. Ontem, o Senado aprovou, em votação simbólica, o projeto de lei para taxar apostas esportivas, com estimativa de arrecadação de R$ 10 bilhões por ano.

Trio de sócios da Americanas adiantará R$ 3,5 bilhões à varejista

No noticiário corporativo, o trio de acionistas de referência da Americanas vai adiantar R$ 3,5 bilhões à companhia até 15 dias depois da homologação do plano de recuperação judicial. O valor é a primeira parte dos R$ 12 bilhões totais que os três desembolsarão. A CPI para apurar o desastre ambiental causado pela Braskem em Maceió (AL) deve ser instalada hoje no Senado. Ontem, a Moody’s rebaixou o rating da petroquímica de “Ba1” para “Ba2”, além de alterar a perspectiva de estável para negativa. O conselho de administração da Ambev aprovou a distribuição de JCP bruto de R$ 0,7302 por ação, enquanto a Weg aprovou o pagamento de R$ 301,8 milhões em JCP, ou R$ 0,061 líquido por ação. A BlackRock passou a deter 196 milhões de ações ordinárias da Cogna, aproximadamente 10,445% do total de papéis emitidos pela companhia.

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