Bolsas globais sobem em semana marcada por decisão de juros nos EUA
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias adotam trajetória de alta nesta segunda-feira, em semana marcada por decisão de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira. Apesar da ampla expectativa do mercado por manutenção de juros nos EUA, na faixa entre 5,25% e 5,50%, agentes aguardam por alguma sinalização sobre o início do ciclo de corte de juros nas próximas reuniões. Além dos EUA, teremos decisões de juros no Reino Unido, Japão, México, Austrália, Turquia e Rússia. Na zona do euro, o índice de preços ao produtor desacelerou de 2,8% em janeiro para 2,6% em fevereiro, em linha com as expectativas do mercado. Na China, a produção industrial, as vendas no varejo e investimentos em ativos fixos vieram acima das projeções. Na Rússia, Vladimir Putin foi reeleito como presidente até 2030. Entre as commodities, o petróleo opera em alta de 0,5%, assim como o minério de ferro fechou com valorização de 0,94% em Dalian, na China.
IBC-Br registra valorização de 0,6% em janeiro
No cenário doméstico, o IBC-Br de janeiro, considerado uma prévia do PIB, registrou alta de 0,6%, informou o Banco Central. Na comparação com janeiro de 2023, o indicador de atividade teve crescimento de 3,45% e, nos últimos 12 meses, avanço de 2,47%. Já o IGP-10 registrou queda de 0,17% em março, após recuo de 0,65% em fevereiro, informou a FGV. Com o resultado, o indicador de inflação acumula baixa de 0,40% em 2024 e desvalorização de 4,05% nos últimos 12 meses. A agenda doméstica também tem como principal destaque a decisão de política monetária do Copom, com ampla expectativa de mais um corte de 0,50 ponto percentual, o que levaria a Selic para o patamar de 10,75%. Por aqui, o mercado tenta precificar até qual patamar o Banco Central levará a taxa básica de juros. Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoverá a primeira reunião ministerial do ano.
Embraer registra lucro líquido 55% maior no 4T23
No noticiário corporativo, a Embraer registrou lucro líquido ajustado de R$ 350,6 milhões no quarto trimestre de 2023, o que representa uma alta de 55% em relação ao mesmo período do ano anterior. A fabricante de aeronaves também anunciou as estimativas para o ano de 2024, com previsão de receitas consolidadas entre US$ 6 bilhões e US$ 6,4 bilhões. A Marisa reportou queda anual de 28% nas vendas de mesmas lojas e recuo de 25% no varejo físico no 4T23. Braskem, Itaúsa e Magazine Luiza reportam resultados do 4T23 após o fechamento do mercado. A Petrobras comunicou que está dando prosseguimento às discussões com o Mubadala Capital para aquisição de participação na Refinaria de Mataripe e do projeto em desenvolvimento de uma biorrefinaria integrada. A Raízen recebeu autorização para início da produção de etanol de segunda geração no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP).
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