Impulsionado pela disparada de 5,46% das ações de Vale ON, que foram beneficiadas pela valorização de 3,19% do minério de ferro na China, o Ibovespa registrou valorização de 1,63% na sessão desta segunda-feira, aos 128.857,16 pontos. Na máxima do dia, o principal índice da B3 chegou a ultrapassar os 129 mil pontos, nível não visto desde o fechamento de 20 de março. Além da mineradora, outras blue chips também influenciaram no bom desempenho da Bolsa brasileira, caso do setor bancário e dos papéis de Petrobras PN (+1,39%), mesmo com a queda do petróleo e com o mercado de olho nos ruídos envolvendo a troca de comando da estatal. Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em evento que a decisão sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários será tomada pela Petrobras e não pelo governo.
Em Wall Street, as bolsas americanas operaram próximas da estabilidade, com o mercado adotando cautela antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, na quarta-feira, que poderá ser um divisor de águas para as apostas sobre o início do ciclo de corte de juros por parte do Federal Reserve na reunião de junho ou apenas no segundo semestre. No noticiário corporativo, as ações de Tesla aceleraram 4,90%, após o CEO da companhia, Elon Musk, afirmar que o robotáxi da empresa será lançado no início de agosto.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,68%, cotado a R$ 5,0312, em linha com o movimento de enfraquecimento da moeda americana em âmbito global. Um dos pares do real, o peso mexicano atingiu seu maior nível na comparação com o dólar desde outubro de 2015, beneficiado pela leitura do mercado de que o Banco Central do México continuará sendo um dos mais cautelosos entre as economias emergentes no ciclo de corte de juros. Por aqui, o próprio real também foi impulsionado pelo ingresso de fluxo comercial de exportadores e de investidores estrangeiros.
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