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Morning Call B.Side: bolsas globais operam sem fôlego à espera de dados de inflação nos EUA; alta das commodities deve impulsionar ativos locais

Morning Call B.Side: bolsas globais operam sem fôlego à espera de dados de inflação nos EUA; alta das commodities deve impulsionar ativos locais

Bolsas globais operam sem fôlego à espera de dados de inflação nos EUA

Os índices futuros de Nova York operam em alta, enquanto as bolsas europeias não definem sinal único nesta terça-feira, com o mercado em compasso de espera pelo dado de inflação CPI dos Estados Unidos, que será divulgado amanhã, além da ata de política monetária da última reunião do Federal Reserve. O indicador econômico será preponderante para balizar as apostas por corte de juros nos EUA, se na reunião de junho ou de julho. Na Ásia, as ações de Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) dispararam, após o maior fabricante de chips do mundo angariar subsídios de até US$ 6,6 bilhões do governo americano para uma fábrica localizada em Phoenix, no Arizona. Entre as commodities, o petróleo anda de lado, enquanto o minério de ferro disparou 5,63% em Dalian, na China.

Alta das commodities deve impulsionar ativos locais

No cenário doméstico, a alta das commodities, especialmente do minério de ferro, deve seguir injetando fôlego tanto para a Bolsa quanto para o real. Em uma agenda esvaziada em termos de indicadores econômicos, o Boletim Focus, relatório divulgado semanalmente pelo Banco Central com as expectativas de economistas, não trouxe grandes novidades, com alta marginal do IPCA de 2024 (de 3,75% para 3,76%) e 2025 (de 3,51% e 3,53%), além de uma revisão altista para o PIB deste ano (de 1,89% para 1,90%). O mercado também aguarda os dados que serão divulgados amanhã no exterior, além do IPCA de março, também reportado na quarta-feira. A grande dúvida dos agentes por aqui gira em torno de qual será o nível da taxa Selic terminal. Em Brasília, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reúne os líderes partidários da Casa para definir a pauta de votações da semana.

Governo diverge sobre pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras

No noticiário corporativo, a imprensa informou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria defendido com o presidente Lula o pagamento de 100% dos dividendos, enquanto o ministro de Minas e Energia e da Casa Civil teriam argumentado que a melhor saída seria a distribuição de apenas 50%. A Petrobras afirmou que analisa tecnicamente a minuta do edital referente aos contratos de afretamento de plataformas. A Superintendência-Geral do Cade declarou como “complexa” a operação de compra de ativos de Marfrig pela Minerva. A construtora Tenda registrou Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 675,4 milhões em lançamentos no primeiro trimestre de 2024. A Cyrela realizará a 7ª emissão de debêntures simples, em até três séries, no valor de R$ 1,250 bilhão.

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