Mesmo com o apetite a risco reduzido no exterior e o desempenho tímido de papéis ligados a commodities, o Ibovespa registrou valorização de 0,80% na sessão desta terça-feira, aos 129.890,37 pontos. O principal índice da B3 foi beneficiado, principalmente, por um movimento de alívio dos juros futuros, que acompanharam a queda dos rendimentos dos Treasuries, os títulos públicos americanos. Assim, os ativos de mercados emergentes ganharam maior protagonismo no pregão.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único e encerraram o dia muito próximas da estabilidade, com o mercado em compasso de espera pelo dado de inflação CPI dos Estados Unidos e pela ata de política monetária da última reunião do Federal Reserve, ambos divulgados amanhã. Hoje, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, adotou um discurso duro e afirmou que não descarta a possibilidade de não haver nenhum corte de juros em 2024, dependendo da trajetória inflacionária e da atividade americana. Vale lembrar, no entanto, que Bostic não tem direito a voto neste ano.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,47%, cotado a R$ 5,0076, com divisas ligadas a commodities se destacando na sessão, caso do real, além do rand sul-africano e os dólares australiano e neozelandês. As atenções ficaram voltadas para a forte valorização de 5,63% em Dalian, na China, diante de uma perspectiva de retomada da siderurgia chinesa.
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