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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 128 mil pontos e dólar dispara a R$ 5,07 com inflação quente nos Estados Unidos

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 128 mil pontos e dólar dispara a R$ 5,07 com inflação quente nos Estados Unidos

Com as bolsas globais pressionadas por um dado de inflação nos Estados Unidos pior do que as expectativas apontavam, o Ibovespa registrou desvalorização de 1,41% na sessão desta quarta-feira, aos 128.053,74 pontos. Por aqui, também tivemos a divulgação de números inflacionários. O IPCA desacelerou a 0,16% em março, vindo de 0,83% em fevereiro, número que ficou no piso das expectativas do mercado, cuja mediana estava em 0,24%. Segundo a economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese, a inflação de hoje trouxe, em linhas gerais, uma composição bastante benigna do IPCA. Contudo, o ponto de preocupação continua sendo serviços subjacentes, que ao se manter praticamente estável, com uma leve alta, continua em um patamar não compatível com as metas de inflação – e deverá continuar justificando a cautela do Banco Central.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, depois do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos reportar alta de 0,4% em março e avanço de 3,5% em base anualizada, ambos os números acima dos 0,3% e 3,4% esperados pelo mercado. De acordo com Veronese, não foram só os dados em si que vieram ruins, mas também sua composição. “O que o indicador mostra é que de fato a batalha contra a inflação não está ganha, e a resiliência de serviços tem feito com que a inflação ao consumidor fique estabilizada em um patamar muito acima da meta do Fed, de 2%”, destacou a economista-chefe da B.Side Investimentos. Após o CPI, agentes praticamente abandonaram as apostas por início do ciclo de corte de juros por parte do Federal Reserve em junho, migrando as expectativas para o segundo semestre.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 1,41%, cotado a R$ 5,0784, no maior patamar desde 13 de outubro, em linha com o movimento de fortalecimento da moeda americana após uma inflação americana mais quente do que o esperado. Outra divisa que ganhou holofotes foi o iene, que atingiu mínimas em quase 34 anos, o que reforçou uma especulação do mercado para uma possível intervenção do Banco do Japão (BoJ).

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