Bolsas globais operam em queda nesta quinta-feira
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em baixa nesta quinta-feira, ainda pressionadas por dados de inflação mais fortes dos EUA divulgados ontem e que postergaram as apostas para o início do ciclo de corte de juros pelo Federal Reserve apenas no segundo semestre. Hoje é a vez dos EUA reportarem mais dados de inflação, desta vez do PPI, além de pedidos semanais de seguro-desemprego. Também teremos discursos de três dirigentes do Fed. O Banco Centra Europeu (BCE) manteve a taxa de juros da região inalterada em 4,5%, conforme o projetado. Na Ásia, o CPI da China desacelerou em março para +0,1%, após alta de 0,7% em fevereiro. Entre as commodities, o petróleo recua cerca de 0,5%, enquanto o minério de ferro subiu 1,29% em Dalian, na China.
Vendas no varejo registram alta de 1% em fevereiro
No cenário doméstico, as vendas no varejo registraram alta de 1% em fevereiro na comparação com o mês anterior, informou o IBGE, atingindo o maior patamar histórico desde janeiro de 2000. O número surpreendeu o mercado que apontava para queda do indicador. Este é o segundo avanço consecutivo, sendo que a última vez que o varejo registrou dois meses de alta foi em setembro de 2022. O Tesouro faz leilão de LTN e NTN-F. O movimento das commodities e o apetite a risco reduzido devem influenciar o desempenho dos ativos locais no pregão.
Prates é mantido como CEO da Petrobras, afirma imprensa
No noticiário corporativo, segundo a imprensa, Jean Paul Prates permanecerá no cargo como CEO da Petrobras. Senadores, políticos do PT e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foram favoráveis à permanência de Prates em conversas com o presidente Lula. A Unigel negou a existência de “quaisquer irregularidades” no contrato de prestação de serviços para a Petrobras, após o TCU pedir a suspensão da parceria entre as empresas. O Banco do Brasil desembolsou R$ 42 bilhões até a primeira semana de abril em crédito para grandes empresas. O Santander Brasil aprovou o pagamento líquido de R$ 1,275 bilhão, ou R$ 0,34 por unit, em Juros sobre Capital Próprio (JCP). A Energisa aprovou a 20ª emissão de debêntures simples, em até três séries, no valor de R$ 1,4 bilhão.
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