Tensões no Oriente Médio aumentam e empurram bolsas para baixo
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em queda nesta sexta-feira, com as atenções do mercado novamente voltadas para o Oriente Médio, após Israel realizar um ataque à base militar do Irã. Na Ásia, a bolsa do Japão teve sua maior queda desde setembro de 2022, após sinalização que o BC japonês pode continuar subindo juros se a desvalorização do iene pressionarem as taxas de inflação. A agenda do dia é marcada mais ma vez por uma bateria de discursos de dirigentes do Federal Reserve, do Banco Central Europeu (BCE), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco do Japão (BoJ). Entre as commodities, o petróleo recua 0,5% após disparar 4% durante a noite. O movimento de alta foi dissipado após Teerã afirmar que não planeja uma retaliação imediata. O minério de ferro fechou em baixa de 0,34% em Dalian, na China.
Ativos locais devem ser pressionados por apetite reduzido no exterior
No cenário doméstico, diante de uma agenda esvaziada em termos de indicadores econômicos, os drives para os ativos locais permanecem o mesmo: tensões geopolíticas, desempenho das commodities, apetite a risco reduzido nos principais mercados acionários globais, aumento nos rendimentos dos Treasuries e fortalecimento do dólar. Por aqui, o mercado consolidou apostas por corte de juros de 0,25 ponto percentual na reunião de maio do Copom. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de reuniões do FMI, palestra em dois eventos e reúne-se com investidores em Washington (EUA). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com a CEO do Nubank, Livia Chanes, e com o Superintendente da SUSEP Alessandro Octavini.
Mercado monitora reunião de conselho da Petrobras
No noticiário corporativo, o conselho de administração da Petrobras se reúne hoje, apesar de o presidente da estatal, Jean Paul Prates, antecipar ontem que a distribuição de dividendos extraordinários não será pauta. A reunião acontece após dois conselheiros retomarem seus cargos na Justiça. A Petz e a Cobasi que trabalham em conjunto para uma combinação dos negócios. Os credores da Oi aprovaram o plano de recuperação judicial da companhia para equalizar uma dívida de R$ 44,3 bilhões. A B3 divulgou novas políticas de tarifação para serviços no mercado à vista de renda variável. A C&A aprovou um programa de recompra de até 3 milhões de ações ordinárias, com vencimento em 18 de outubro de 2025. A Marisa fará sua 5ª emissão de notas comerciais escriturais, no valor de R$ 100 milhões.
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