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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 125 mil pontos e dólar acelera a R$ 5,19 após índice de custo de emprego levantar temores sobre inflação nos EUA

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 125 mil pontos e dólar acelera a R$ 5,19 após índice de custo de emprego levantar temores sobre inflação nos EUA

Após três sessões consecutivas no campo positivo, o Ibovespa registrou desvalorização de 1,12% nesta terça-feira, aos 125.924,19 pontos, contaminado pelo mau humor no exterior. O principal índice da B3 foi pressionado por alguns de seus principais nomes, diante do apetite a risco reduzido, casos de Vale ON (-0,95%), Petrobras PN (-0,31%) e Itaú PN (-1,88%). Por outro lado, as units de Santander aceleraram 2,74%, após o banco registrar lucro líquido recorrente de R$ 3,021 bilhões no primeiro trimestre de 2024, avanço de 41,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Por aqui, o fato de amanhã ser feriado do Dia do Trabalho, com os mercados fechados na mesma data de decisão de política monetária nos Estados Unidos, faz com que agentes locais diminuam o risco de suas carteiras. A Bolsa brasileira encerrou o mês de abril em queda de 1,70% e, no ano, cai 6,16%.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, depois que dados salariais acima do esperado levantaram novas dúvidas sobre o potencial inflacionário nos Estados Unidos antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, que será divulgada amanhã, com ampla expectativa por manutenção das taxas de juros na faixa entre 5,25% e 5,25%. De acordo com o Departamento de Trabalho americano, o índice de custo de emprego (ECI) aumentou 1,2% no primeiro trimestre de 2024 ante o quarto trimestre do ano passado, número maior do que a expectativa de 1% e que mostrou uma aceleração na comparação com o dado de 0,9% da leitura passada. O indicador traz um tom ainda mais pessimista sobre o início do ciclo de corte de juros promovido pelo Fed, atualmente precificado para acontecer na reunião de dezembro.

No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 1,51%, cotado a R$ 5,1923, em um pregão no qual a moeda americana se fortaleceu em âmbito global, especialmente ante divisas fortes como o euro e o iene. O índice de custo de emprego dos Estados Unidos também foi preponderante para levar operadores a uma corrida por proteção. A alta dos rendimentos dos Treasuries também foi outro fator que impulsionou o dólar, diante das expectativas por manutenção prolongada dos juros por parte do Fed. A moeda americana finalizou abril com valorização de 3,53%, maior avanço mensal desde agosto de 2023 (+4,69%). No ano, o dólar ganha 6,98%.

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