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Morning Call B.Side: Decisão do Copom é destaque da agenda doméstica na semana com expectativa de manutenção de juros

Bolsas globais iniciam a semana sem fôlego

Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias não definem sinal único nesta segunda-feira, mas operam próximas da estabilidade. Na terça-feira, saem dados de varejo e indústria nos Estados Unidos. Na quarta-feira, o Banco do Povo da China (PBoC) define juros das LPRs de 1 e 5 anos. Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra (BoE) divulga sua decisão de política monetária. Na sexta-feira, saem os dados preliminares de PMIs composto, de serviços e industrial da zona do euro e dos EUA. Entre as commodities, o petróleo anda de lado, enquanto o minério de ferro registrou queda de 1,63% no porto chinês de Dalian.

Decisão do Copom é destaque da agenda doméstica na semana

No cenário doméstico, o destaque da semana fica por conta da decisão de política monetária do Copom, com a maioria das apostas apontando para manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano. Mais cedo, o IGP-10 registrou alta de 0,83% em junho, após avanço de 1,08% em maio, informou a FGV, acima das projeções do mercado de elevação de 0,77%. Em Brasília, o presidente Lula se reúne com ministros, com a presença de Fernando Haddad, com expectativa de que a revisão de gastos entre na pauta do encontro. No Senado, são aguardadas medidas de compensação para a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos.

Sabesp aprova nova política de distribuição de dividendos

No noticiário corporativo, a Sabesp aprovou sua nova política de dividendos, podendo distribuir até 100% do lucro líquido ajustado dos resultados a partir de 2030. O conselho de administração da Petrobras se reúne hoje para discutir o acordo de dívidas tributárias bilionárias com o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) do Ministério da Fazenda. A AGU entrou com recurso contra a decisão da Justiça Federal de Minas Gerais que negou o pedido para bloquear R$ 79,6 bilhões das mineradoras Vale, BHP e Samarco sobre o desastre de Mariana (MG). A TIM aprovou a distribuição de R$ 300 milhões em JCP, ou R$ 0,1240 bruto por ação. A Telefônica aprovou o pagamento de R$ 148 milhões líquidos em JCP, ou R$ 0,0901 por ação. A Cogna aprovou a abertura de um programa recompra de até 44,2 milhões de ações ordinárias, que representa 2,357% dos papéis da companhia em circulação. As ações de Oi passam a ser negociadas grupadas a partir de hoje, na proporção de 10 para 1.

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