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Fechamento B.Side: ruídos locais derrubam Ibovespa para 114 mil pontos e fazem dólar subir a R$ 5,12

Em movimento semelhante ao índice Dow Jones, o Ibovespa perdeu fôlego ao longo da sessão e encerrou em queda de 0,45%, aos 114.611,12 pontos, com ruídos locais sobre vacinas e um movimento de realização de lucros. Hoje, em determinado momento, o índice chegou a zerar as perdas do ano.

No exterior, o ânimo foi dividido entre o início da vacinação contra o novo coronavírus nos Estados Unidos e a cautela pelo medo de novas restrições para conter a escalada da doença em território americano.

Entre os destaques da B3, as units do BTG Pactual aceleraram 5,49%, com analistas apontando para o bom momento do mercado de capitais. Além disso, o BTG lançou nesta segunda-feira um fundo imobiliário junto com a More Invest, com a expectativa de captar R$ 144,2 milhões. Outro papel que se sobressaiu foi Magazine Luiza (+4,61%),

Fora do Ibovespa, as ações de Locaweb ON saltaram 5,50%, impulsionadas pelas novas aquisições da companhia, que comprou a Melhor Envio por meio de sua subsidiária por R$ 83 milhões.

No campo negativo, os papéis de Cogna ON recuaram 5,47%, depois de apresentar um guidance para 2020 e 2024 considerados “fracos” pelo mercado.

Já a queda do minério de ferro puxou para baixo as ações de CSN ON (-3,68%) e Vale ON (-1,54%).

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 1,52%, cotado a R$ 5,1228, impactado pelo aumento de ruídos políticos, principalmente pela possibilidade de extensão do auxílio emergencial para o ano que vem e pela dificuldade do governo para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na quarta-feira.

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