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Fechamento B.Side: em ritmo de final de ano, Ibovespa registra queda de 0,32%, mas se mantém acima dos 118 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,08

Acompanhando o movimento das bolsas de Nova York, o Ibovespa passou por uma realização de lucros e encerrou o dia com queda de 0,32%, aos 118.023,67 pontos. Contudo, o índice registrou ganhos semanais de 2,52%, além de também ter zerado as perdas do ano.

No exterior, além dos fortes ganhos recentes, o impasse das negociações por um novo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos e por um acordo pós-Brexit entre Reino Unido e União Europeia também tirou o ímpeto dos investidores.

No cenário doméstico, novos ruídos políticos em Brasília atrapalharam a sessão com o receio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocar em pauta temas como o 13º para o Bolsa Família, considerado como uma “bomba fiscal”. No entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tratou de amenizar a situação ao dizer que a proposta de pagamento do benefício não foi encaminhada ao Congresso para não configurar crime de responsabilidade fiscal.

Entre os destaques da B3, as ações de Suzano ON e as units de Klabin avançaram 2,68% e 1,47%, respectivamente, beneficiadas pelo avanço no preço da celulose na China. Já a Usiminas PNA fechou em alta de 4,96%, após a empresa retomar a operação do alto-forno 2 da Usina de Ipatinga (MG), antes prevista para acontecer somente em junho de 2021.

Pelo lado negativo, as ações de Weg ON recuaram 3,83%, em movimento de realização. Em 2020, a empresa tem valorização superior a 100%. Os papéis do setor de saúde caíram em bloco, com destaque negativo para Qualicorp ON (-1,91%).

No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou em leve alta de 0,08%, cotado a R$ 5,0829, atrapalhado pelos ruídos políticos e pela cautela de agentes com o cenário fiscal. Hoje, o Banco Central (BC) fez dois leilões, em linha e swap, no valor de US$ 2,8 bilhões.

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