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Com juros baixos no Brasil, fundo global da Dahlia Capital se torna opção para diversificar patrimônio no exterior

Com juros baixos no Brasil, fundo global da Dahlia Capital se torna opção para diversificar patrimônio no exterior

Para quem deseja se expor ao mercado do exterior, a Dahlia Capital oferece o fundo Global Allocation, que nada mais é do que uma versão “gringa” do multimercado Total Return, ambos disponíveis na plataforma do BTG Pactual. A maior diferença entre eles é que o fundo global tem 80% do risco concentrado lá fora e 20% no Brasil, com risco inversamente proporcional para a opção doméstica. 

Segundo José Rocha, sócio-fundador e gestor da Dahlia Capital, em entrevista ao B.Side Insights, ambos estão posicionados para captar a transição da renda fixa para a renda variável que deve acontecer nos próximos anos no Brasil diante de uma taxa de juros em patamares baixos no contexto histórico.

E o principal diferencial do Dahlia Global Allocation, exclusivo para investidores qualificados, está em sua forma de controlar a variação cambial do fundo. Ao contrário de muitas gestoras que designam para os investidores a responsabilidade de escolher se um fundo terá ou não terá hedge cambial, a Dahlia pensa que é mais eficiente uma gestão profissional avaliar a situação macroeconômica do Brasil e do mundo e então decidir quanto de proteção o fundo deve ter. 

“Quem decide isso somos nós. Ficamos monitorando todo dia se é preciso estar mais ou menos comprado em dólar”, explica Rocha. “É como se fosse um long biased em dólar.”

Constituído em dezembro de 2019, o Dahlia Global Allocation tem um histórico de alta de 33,04% (sendo 31,53% obtidos no ano passado) ante 2,96% do CDI no mesmo período, o que representa um retorno de 1.139% superior ao benchmark (índice de referência).

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