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Fechamento B.Side: em clima mais positivo do que NY, Ibovespa avança aos 105 mil pontos apoiado por bancos; dólar opera estável e se mantém em R$ 5,14

Em clima mais positivo do que o visto no exterior e em movimento de recuperação, o Ibovespa registrou valorização de 1,24%, aos 105.687,64 pontos, impulsionado por nomes domésticos que vinham sofrendo nos dias anteriores e do setor bancário, apoiado pelo balanço de Banco do Brasil.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único e encerraram a sessão próximas da estabilidade, com o índice Dow Jones registrando seu sexto pregão consecutivo no campo negativo. Já o S&P 500 renovou seu patamar mais baixo em 2021. No início da sessão, o mercado até tentou se recuperar, mas o apetite vendedor persistiu.

No mercado de câmbio, o dólar à vista teve leve queda de 0,08%, cotado a R$ 5,1405, com a volatilidade dando a tônica da sessão, assim como aconteceu nos últimos dias. A moeda americana, no entanto, chegou a furar o nível de R$ 5,20, mas inverteu tendência com os preços do petróleo e melhora do humor nos mercados internacionais.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, papéis do setor doméstico que vinham sendo amassados tiveram uma sessão de recuperação. Cogna ON disparou 9,66%, Méliuz ON acelerou 8,49%, Yduqs ON ganhou 6,04%, Magazine Luiza ON teve acréscimo de 6,36% e as units de Banco Inter avançaram 6,73%.

Os papéis do setor bancário tiveram um dia positivo, puxados por alta de 2,54% de Banco do Brasil ON, que reportou um lucro líquido de R$ 6,660 bilhões no primeiro trimestre de 2022, acima do consenso do mercado de R$ 5,4 bilhões. Ainda no segmento, Itaú PN se valorizou 1,58% e Bradesco PN subiu 0,64%. Na contramão, as units de Santader perderam 0,40%.

Pelo lado negativo, as ações de Minerva ON derreteram 7,54%, após a empresa divulgar o balanço do primeiro trimestre de 2022, com a leitura de que a depreciação do dólar em relação ao real impactou os números da companhia. As perdas com hedge cambial somaram um prejuízo de R$ 547 milhões, apesar dos bons números operacionais.

Já as mineradoras recuaram, acompanhando a queda superior a 4% do minério de ferro na China, com a cautela voltando a predominar diante da possibilidade de que os lockdowns se estendam. CSN ON tombou 5,53% e Vale ON caiu 1,00%.

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