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B.Side Daily Report: bolsas globais sobem nesta sexta em movimento de recuperação; em dia de agenda esvaziada, investidores devem focar em balanços corporativos e alta das commodities

Bolsas globais sobem nesta sexta em movimento de recuperação

Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias adotam tom positivo nesta sexta-feira, após uma semana marcada por forte aversão a risco nos mercados globais. Em entrevista, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reafirmou que o banco central americano deverá promover um aumento de meio ponto na taxa de juros dos EUA em cada uma de suas próximas duas reuniões e não está “considerando ativamente” um movimento de 75 pontos-base. Em Pequim, autoridades negaram que a cidade será bloqueada, enquanto Xangai disse que planeja zerar as contaminações comunitárias do vírus neste mês. Na zona do euro, a produção industrial caiu 1,8% em março ante fevereiro, ante uma expectativa do mercado de queda de 1% na produção. Na agenda de hoje, os EUA divulgam às 11h Confiança do Consumidor da Universidade de Michigan de maio e mais dois membros do Fed, Neel Kashkari e Loretta Mester, falam ao longo do dia.

Cenário doméstico tem agenda esvaziada

No cenário doméstico, temos uma agenda esvaziada de indicadores econômicos. Sendo assim, investidores devem focar na enxurrada de balanços corporativos e acompanhar o noticiário internacional. A alta do petróleo e do minério de ferro na sessão pode impulsionar os ativos ligados a commodities. No pré-mercado de NY, o EWZ, principal ETF brasileiro, sobe 1,7%. O BC modificou o cálculo do capital para risco de crédito dos bancos e a mudança irá liberar R$ 3,8 bilhões. Em live semanal, o presidente Jair Bolsonaro disse que espera redução do preço dos combustíveis e que terá que recorrer à Justiça, mas afirmou que é “quase impossível ganhar”. Por fim, a Aneel defendeu corte no ICMS para baratear as tarifas de energia.

B3 tem queda de 7,2% no lucro do 1TRI22

No noticiário corporativo, a B3 reportou lucro de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2022, queda de 7,2% ante o mesmo período do ano passado. JÁ a Americanas S.A. teve prejuízo de R$ 137,3 milhões no 1T22, melhora de 38,8% ante um ano atrás. A Rede D´Or teve lucro de R$ 225,2 milhões no 1T22, queda de 44,1%. A Guararapes, dona da Riachuelo, teve prejuízo de R$ 80,1 milhões no 1T22, melhora de 23,6% ante 1T21. A CCR lucrou R$ 3,4 bilhões no 1T22, cinco vezes o lucro de 2021. Também divulgaram seus resultados a Bemobi, Eneva, Enauta, Tecnisa, JHSF, Aeris, Cogna, Even, CPFL, Energisa, Banrisul, MRV, Yduqs, Locaweb, entre outros. Para hoje, estão previstos os resultados de Ser Educacional, Cemig, Cosan, Cyrela, Heringer, Kora Saúde, M.Dias Branco, PDG, Raízen, entre outros.

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